quarta-feira, 22 de maio de 2013

Midnight City - Cap 30

-- 25 comentários:
A real nightmare


POV Justin

- Porra Ryan me deixa em paz!! - gritei mais que nervoso.

- Só não faça merda cara. - ele deixou a minha garrafa em cima da mesa do escritório onde me encontrava em um estado deplorável e saiu pela a porta me deixando com o seu olhar de pena sobre mim.

Eu não queria acreditar que havia a perdido, queria apenas ir até o seu apartamento e ser recebido pelo o seu jeito caloroso. A gente ficaria juntos pelo o resto da noite como se nada tivesse acontecido. Seria apenas Alicia e Justin o casal apaixonado. Como eu pude ser estúpido a esse ponto? Eu a amo e a deixei ir. Preferi me afogar nas bebidas do que ir atrás dela. Essa escolha me pareceu inteligente quando estava com a ideia de que ela estava de cabeça quente a amanha nos resolveríamos e voltaríamos ao nosso castelo viver nosso lindo conto de fadas.

Porra Justin!

Peguei novamente a garrafa enchendo meu copo e bebendo tudo de uma vez. Quanto mais minha garganta ardia, mas eu era masoquista em tomar uma um copo. Meu objetivo era me entorpecer na dor pra ver se o que eu sentia em meu coração amenizava, mas parecia impossível. Era como comparar uma facada com uma picada. 

Empurrei as coisas a minha frente em cima da mesa e passei a encarar meu celular. Será que devia ligar pra ela? Não, do jeito que ela é, provavelmente irá me ignorar ou se atender irá jogar verdades na minha cara. Por que era tão difícil ficar sem ela? Não satisfeito em fazer sua cidade escurecer, acabei escurecendo a minha. 

POV Alicia.

Não tinha mais volta, eu já tinha tocado a campainha, por mais que esteja nervosa agora, meu pés eram fixos no chão me impedindo de sair dali correndo como eu queria fazer naquele momento. 

Um "Já vai" vindo do outro lado da porta chamou minha atenção. Ele deveria está dormindo. Ele abriu a porta e me olhou. Seus cabelos estava desgrenhados, sua vestimento se baseava em apenas uma samba canção azul acinzentado. Seu abdômen pra fora tirava qualquer pessoa do foco. Se não estivesse ali com um objetivo de me desculpar com ele, provavelmente já teria me atirado em seus braços. Ele era lindo!

- Ok, você veio até aqui a essa hora pra ficar me olhando? - ele me despertou. 

- Eu preciso falar com você. - minha voz estava trêmula.

- Entra aí. - sua voz era um pouco rude deixando transparecer sua mágoa por mim. - Eu tenho raiva de você, mas me sinto necessitado de perguntar o por quê de sua maquiagem toda borrada e sua cara toda inchada.

- É sobre isso que quero falar com você. 

- Diga. - ele se sentou e eu fiz o mesmo, me sentando em sua frente.

- Me desculpa David, me perdoe por tudo, você é perfeito, é bom demais pra mim e... - as palavras saiam como metralha, estava me humilhando em sua frente. Ele me interrompeu.

- Ei, ei ei ei ei. - ele veio até mim e me abraçou. - O que houve Alicia?

- Eu fiz a maior merda da minha vida, e me sinto como um lixo. 

- O que aconteceu? O que você fez? - ele começou a ficar visivelmente preocupado. 

- Sabe aquele cara? Que disse me amar, o do teatro? - ele assentiu com raiva em seu olhar. - então, ele é um merda. Ele e dono de uma boate. - comecei a liberar minhas lágrimas. 

- Não chora, não chora. - ele me abraçou. 

- Me perdoa, por favor! - supliquei

- Claro que sim, ta tudo bem. - ele afagava meus cabelos. 

- É melhor eu ir.

- De jeito nenhum, sem condições, hoje você dorme aqui. Eu arrumo um quarto pra você lá em cima. 

- Não David, magina, eu... - ele me calou.

- Vem, eu vou te ajudar. 

Hoje tive certeza que David era um cara incrível. Só me fazia me sentir mais idiota de ter feito uma sacanagem daquelas com ele. Definitivamente ele não merecia. Depois de tudo estávamos bem. David me levou a um quarto de hóspedes e me hospedou ali devidamente e com bastante conforto. Roupas que era da sua irmã, cobertores e travesseiros bastante fofos e além disso, o mesmo fez questão de ficar comigo até pegar no sono. 

[...]

Quando acordei com pequenos raios de sol adentrando o quarto fui tomada por uma preguiça enorme. Não me mexi um milímetro. Apenas fechei os olhos e respirei fundo. Então aquilo tinha sido real. Justin é realmente um canalha e eu sou realmente uma grande e verdadeira idiota. Não consigo aceitar minha tamanha estupidez. 

A porta do quarto abriu lentamente. Olhei em direção a mesma e não acreditei no que vi. Ele era realmente real?

- Eu durmo na sua casa, te dou trabalho, te acordo de madrugada e você ainda me trás isso? - olhava admirada para a bandeja que se repousava em cima da cama.

- Apenas um Bom dia especial. - ele sorriu 

- Muito especial. - sorri. - Obrigada, de verdade.

- Não foi nada. - ele sorriu calorosamente olhando em meus olhos.

[...]

Hoje era segunda. Estava indo pra faculdade. Meu final de semana tinha se resumido naquilo David começou a me paparicar demais e consegui contar toda a história que me atormentou. Ele não acreditava. Bem, imagine eu. 

Estava disposta a mudar tudo. Iria fazer algo que teria de ter coragem. Mia já estava ciente e apesar de não gostar muito da novidade me apoiou no que eu precisar. Eu não iria me afastar dela. Ela é minha irmã. Respirei fundo pensando no que era certo a se fazer e aquela me pareceu a melhor opção novamente. 

Quando estacionei meu carro na vaga de sempre observei a Ferrari conhecida ao meu lado. Revirei os olhos para esse detalhe e peguei minha bolsa e fechei meu carro indo tomar meu rumo. Fui para secretária começar minha decisão.

Seu cheiro invadiu o local, era impossível de não reconhecer aquele perfume que me deixava completamente louca e a sua mercê. Creio que foi de propósito. Sua voz rouca e suave soou no local educadamente cumprimentando a todos na sala presentes. Justin passou por mim deixando seu cheiro entorpecedor entrar em minhas narinas e involuntariamente me domar. 

- Eu preciso falar com você. - sua voz sussurrou em meu ouvido discretamente.

- Estou ocupada, não percebe? - falei grossa sem olha-lo. Acredita que se ver seus olhos novamente não daria conta de mim.

- O que está fazendo? 

- Não te interessa. - continuei do mesmo jeito.

- Aqui seus papéis da transferência de unidade, preencha esse formulário. - a jovem secretária respondeu sua pergunta sem querer. Tentei levar aquilo em vão mais Justin me virou pra ele com um rosto confuso.

- Você pediu transferência? - ele me olhava enquanto fugia de seus olhos olhando pros papéis em minha mão.


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Continua....






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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Midnight City - Cap 29

-- 18 comentários:

POV Alicia. 

Por mais que Mia me chamasse pra dançar, tinha receio de entrar no meio daquelas pessoas e sei la o que poderia acontecer comigo ali. Voltei a beber mais um copo da bebida que o cara me dá toda vez que eu acabo mais um copo. 

- Bom, eu vou dançar. - ela se separou de mim e logo se perdeu na multidão.

Estava distraída ali. Apenas observando o fluxo crescente das pessoas naquele local. As músicas ficavam cada vez mais animadas. As luzes passavam pelas pessoas de forma ritmadas iluminando seus rostos por uma fração de segundo. Foi durante meu momento de observação que vi tudo ficar escuro pra mim. Uma voz me despertou de toda minha distração. 


- Ei cara, precisamos de vadias novas. Essas daqui são umas atiradas loucas. 

- Eu sei man. Cuidar disso daqui tá cada vez mais difícil.


- Mas vale a pena. 


- Definitivamente quando criamos isso aqui com 18 anos, nunca imaginaríamos isso assim. 

- Nós merecemos. - fizeram um toque.


- Ah, sobre as vadias. Tem umas que já estão vindo pra cá. São francesas, ou seja, peitões. - eles riram


Vi tudo o que eu acreditava ser perfeito se desmoronar. O meu castelo de areia foi derrubado pelo o vento mais forte possível. Minhas lágrimas desciam com vontade e eu não fazia nem um esforço para impedi-las

- Ali, meu amor, eu... - me afastei com expressão de nojo ao vê-lo se aproximar de mim tocando meu braço. 

- Você é nojento, horrível. Além de me enganar, você trafica mulher? Você é dono de um puteiro, você revende drogas.... você, você me da nojo! - cuspi as palavras - Nunca mais, ouviu, NUNCA mais encoste em mim. Como eu pude confiar em você? - eu abaixei a cabeça.

- Alicia o Justin queria te contar, eu que não deixei. - Ryan tentou salvar seu amigo.

- E me enganar era certo? O que mais você faz? Rouba bancos? - perguntei irônica. Mia se aproximava confusa tentando entender a situação. - Você é um merda de um idiota! 

Limpei minhas lágrimas e sai de lá sem querer ouvir mais nenhuma palavra vindo dele. Mia me seguiu e assim que vimo o céu já fora daquele lugar senti os braços de minha amiga me envolverem, abracei ela com força. 

 - Ele é dono disso aqui, ele me enganou. - chorava em seu ombro. 

- Calma, você tem que ser forte. - ela pegou em meu rosto beijando minha testa. Novamente limpei minhas lágrimas. - Ele não merece suas lágrimas.

- Eu amo ele Mia, amo muito. - doía dizer aquilo, doía o fato de ser verdade. 

- Eu sei eu sei. - ele me abraçou novamente me conduzindo ao carro. 

- Mia eu quero ir pra casa. Preciso ficar sozinha.

- Tem certeza? Eu posso ficar com você e... - a interrompi

- Eu preciso desse tempo sozinha. - ela assentiu e fomos pro carro. Ela me deixaria em casa e lá eu decidiria o que era melhor pra mim.

[...]

- Se precisar de qualquer coisa, me liga. - falou assim que saí do carro. 

- Obrigada. - disse sincera e atravessei a rua em direção ao meu prédio.

Luke rapidamente abriu a porta pra mim e foi correndo em minha direção, minha cara inchada não escondia a agonia interna a qual estava sofrendo. Sua expressão preocupada no rosto era visível.

- Me diga que não tem Justin no meio. - ele me olhou preocupado.

- Só se me dizer que estou num pesadelo. - me joguei em seus braços novamente sendo bem recebida.

- Ali, eu vou acabar com ele. O que aconteceu? - sua voz ficou mais agressiva

- Ele é um traficante de drogas e de mulheres sei lá, ele e dono de uma boate tipo um puteiro. - cuspi aquelas palavras com raiva.

- Caralho! - ele se surpreendeu. - Como você nunca desconfiou?

- Ele é meu professor. - Luke pareceu entender

- O que pretende fazer agora?

- Me desculpar com as pessoas que eu errei. - disse já com uma ideia em mente. Ele fez uma cara confusa. - Abre o portão da garagem, eu vou sair. 

- Mas Ali, você... - eu sai correndo em direção ao meu carro. Procurei a chave em minha bolsa, que por sorte eu não tirava ela de lá. 

Bem, com toda essa pressa e afobação, se você pensou que estava indo ver David. É você acertou. 



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Continua....


Cap pequeno mais amanha posto outro shuahs

gente to sem tempo aqui e pá, bjao





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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Midnight City - Cap 28

-- 22 comentários:
You are stupid!


Hoje tinha marcado de ficar com Mia, já que a mesma achava que estava sendo trocada por Justin. Essa cisma começou a ocorrer a uma semana atrás. Exatamente uma semana que fomos pra tal festa. Só conversávamos quando estávamos na universidade e de vez em quando nos ligávamos. Mas era verdade, a maioria do tempo me dedicava a Justin. Sei la, eu simplesmente estava flutuando e não queria parar, era Justin que me mantinha no ar. 

Quando Mia me propôs de sair, eu não fiquei animada, mas sua voz agitada no telefone contagiava qualquer um. O tal lugar seria de sua escolha, digamos que seria uma surpresa. Já estava tudo programado, sair a noite e depois dormir e ficar de bobagem a noite inteira. O que melhor pra fazer na noite de sábado. Sem contar que Mia havia encontrado Chaz por um acaso em super mercado próximo e bem, eles ficaram de novo. Eu até torço por eles. Digamos que eles se merecem. 

Quando finalmente acabei meu dever da faculdade de português, consegui ficar com um tempo livre, o qual me faltava. Eu sempre fiquei sozinha a maior parte do tempo e esse mês tem sido tão movimentado que abalou minha rotina completamente. Agora lá estava eu deitada no sofá comendo macarrão instantâneo de copo. Eu adora isso e bem, não gostava muito de trabalho. Isso era uma das qualidades de Justin. Ele adorava fazer tudo. Não que eu o namore só por preguiça de realizar tarefas domésticas. Ele era perfeito, e, em completamente bom em tudo. Por exemplo: Dominar meus pensamentos. Era pra mim estar dormindo mas a força do hábito já era diária.

Coloquei meu almoço no chão da sala e resolvi tirar cochilo, já que pretendia ficar acordada a noite inteira, era bom eu estar bem dormida. Fechei meus olhos e me concentrei em ter bons sonhos, ou seja, sonhar com ele. 

[...]

She is just a girl and she is on fire...

Não!

Não!

Tava tão bom!

Atendi meu celular com um certo mau humor. Qual é eu estava tão bem dormindo e sonhando.

- Alô? - na irritação, nem vi quem era no identificador.

- Já está pronta? To passando ai. - Mia? Não! Merda!

- Que horas são? - perguntei levantando e colocando a mão na testa. Como fui tão idiota?

- oito e meia Ali! Você estava dormindo? - ela de exaltou.

- Eu já vou me arrumar! Tchau! - desliguei e fui correndo me arrumar.

Rapidamente entrei no chuveiro tomando talvez o banho mais rápido da minha vida. Me enrolei na toalha e fui pro meu quarto. Peguei uma saia bonita que quase não usava e um crop preto. Me vesti rapidamente depois de colocar as peças íntimas. Joguei meu cabelo pro lado o penteando e peguei um salto preto. A campainha me despertou. Merda, faltava a maquiagem. Passei um perfume e fui atender a porta passando hidratante em meu rosto. Mia me encarava furiosa. Mas quando viu que faltava só a maquiagem, relaxou um pouco.

- Ainda bem que o lugar que vamos não tem hora pra fechar - murmurou sentada no sofá. Ela estava com um short bem curto preto brilhando e uma blusa azul bem bonita de botões, seu salto de um tom azul mais escuro chamava a atenção. Amava as roupas dela. 

- Pode me dizer pra onde vamos? - disse agora passando um delineador. 

- Não! - ela sorriu. - Iria dizer, mas pelo fato de estar atrasada, não falo mais nada. - revirei os olhos e voltei a minha maquiagem.

Quando finalmente me vi pronta, sorri para o espelho e coloquei meu celular e minha carteira com documentos na bolsa. Voltei pra sala e Mia brincava em seu celular. Chamei sua atenção e ela olhou pra mim falando "aleluia", sorri com isso e fui até ela. 

- Vamos arrasar, gata - ela sorriu 

- A noite é nossa! - disse animada e ela riu. 

[...]

Depois de um pequeno tempo no carro ouvindo música e conversando sobre nossas roupas finalmente chegando ao tal lugar. Quando olhei pro lado vi que reconhecia aquela boate. Era aquele puteiro que o David me levou num dia. O que eu deveria esperar da Mia? 

- Não acredito que você me trouxe aqui! - indignei.

- É uma das melhores boates de Nova York! - Ela sorriu empolgada e saiu do carro me deixando sozinha dentro do veículo. 

Respirei fundo e sai do carro seguindo ela. Com facilidade entramos sem muita fila. Como previa, putas por todo lado se esfregando nos caras que passavam e que pareciam ter boa situação financeira. Entrelacei meus braços com os da minha amiga deixando ela me conduzir até o bar do local. 

- Isso tá demais! - Mia continuou com sua agitação.

- Mia, vão nos confundir com puta, é só o que tem aqui. - me encostei no balcão atrás de mim.

- Relaxa ai Ali, bebe alguma coisa. - nos viramos e fizemos nossos pedidos. Pelo menos com um pouco de álcool no corpo me divertiria. Ou tentaria.

POV Justin

Hoje iria simplesmente voltar a minha rotina normal, Alicia iria passar o dia com Mia, já que a mesma não parava de falar que roubei Ali dela. Qual é eu gosto de ficar com minha garota. Em falar em "minha garota" estava pensando em fazer um pedido especial de namoro. Por mais que agíssemos como namorado e namorada, ainda não teve aquele pedido especial. Iria tirar o dia pra isso. De manha comprei um anel que tenho certeza que ela iria amar, era simples e bonito, do jeito que ela gosta. Se conheço Alicia, era capaz da mesma me bater se eu chegasse com algo cheio de cristais e diamantes, ou então iria querer pagar seu próprio presente.

A noite eu cuidaria da boate com os meninos. E era exatamente pra lá que estava indo. Cantava baixo a música animada que tocava na rádio. Estacionei meu carro e entrei por trás, onde os funcionários passavam. Antes de ir encontrar os meninos, verifiquei o movimento cheio da boate. Ótimo. Abri a porta do escritório e todos estavam ali conversando animadamente.

Me sentei junto a eles e começamos a falar das novas putas que agora trabalhavam pra gente. Ríamos e bebíamos cada vez mais. Com isso o nosso estoque de bebida estava quase no fim.

- Ei Jay B. - Chaz chamou minha atenção. - você foi o último a chegar pega mais bebida lá pra gente, de preferência gelada.

- Você não pode pedir pra algum empregado?

- Estão todos lá embaixo, teria de descer de qualquer jeito. 

- Ok, ok, to indo. 

- Eu vou com você, quero ver o movimento. - Ryan se levantou e foi me acompanhando. 

Descemos a escada conversando sobre o novo carro que Ryan iria comprar, colocamos os nossos pés no último degrau e já foram a maioria das vadias falarem com a gente. Fiquei observando elas e na boa, definitivamente precisávamos de outras mais sedutoras. Nossa boate é de nome. Não são todos que vem até aqui. 

Com um pouco de dificuldade, devido a multidão fomos até o bar. Me apoiei ali e esperei o barman acabar de servir algumas pessoas ali. Quando ele nos viu, veio até nós de imediato. Como era bom mandar ali. 

- Recarrega o estoque lá em cima.

- Sim, claro. Vou pegar uma caixa aqui. - assenti e me virei para Ryan. 

- Ei cara, precisamos de vadias novas. Essas daqui são umas atiradas loucas. 

- Eu sei man. Cuidar disso daqui tá cada vez mais difícil.

- Mas vale a pena. - sorri maroto olhando para as pessoas dançarem. 

- Definitivamente quando criamos isso aqui com 18 anos, nunca imaginaríamos isso assim.  - ele parecia orgulhoso.

- Nós merecemos. - fizemos um toque.

- Ah, sobre as vadias. Tem umas que já estão vindo pra cá. São francesas, ou seja, peitões. - ele riu me fazendo o acompanhar.

- Então é por isso que não podíamos ficar juntos? Você é dono disso aqui? - eu conhecia essa voz. 

Não podia ser. Me virei assustado reconhecendo o rosto de Ali chorando. 




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Continua...


Oi gatas??? Tudo bem? Então to postando direitinho sem comentários, por que não quero ficar um ano postando essa fic. Mas POR FAVOR comentem o que acham! Sério quanto mais vocês comentarem maiores e mais rapido sairam os caps. Beijos




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terça-feira, 14 de maio de 2013

Midnight City - Cap 27

-- 19 comentários:
Strange Feelings

image

- Hã... é que eu, hã, ah! É que eu trabalhava de garçom numa boate, na época da faculdade. - conclui sorrindo pela minha mente brilhante. - Já sai de lá.

- Ah sim! - ela pareceu acreditar. - O que mais fez durante a faculdade? - ela se mostrou interessada.

- Ah, nada demais. - talvez falar que ajudei a construir uma boate não iria parecer muito legal pra ela. Puxei ela pra mim e a beijei, assim era o único jeito de mante-la quieta e sem perguntas.

[...]

- Quer ir embora, amor? - perguntei pra Ali que dormia em meu ombro.

- Não, ta divertido. - ela se ajeitou, seu rosto estava um poco inchado de sono.

- Sua carinha de sono não engana ninguém. - ri dela que fez um bico. 

- Desculpa, você está gostando. - ela abraçou minha cintura me olhando. 

- Mas já está tarde. - a selei. - vem, vou te levar pra casa. - ela assentiu

- A Mia! - ela lembrou. Ri dela.

- Mia esta bem, muito bem por sinal. - sorri pra ela que logo entendeu o recado. 

- Ela não presta. - riu e me acompanhou.

Rapidamente fomos nos despedir, menos de Chaz que estava ocupado, Ryan e Chris fizeram toda a cerimônia de beijar a mão de Ali, por um momento eles até pareciam respeitadores e cavalheiros. Qual é, por mais que me desse ciúmes de alguma forma podia encarar aqueles atos como piada. 


Quando foi minha vez de se despedir era claro que tinha que expressar minha pequena revolta com as gracinhas pra cima da minha mulher. Abracei Ryan dando tapas exagerados em suas costas e fazendo o mesmo com o Chris que quase cuspiu sua bebida. Ali fez uma expressão confusa pra aquilo, mas logo entrelaçou os dedos nos meus. Saímos daquela festa que parecia ainda mais que nunca iria acabar. Por um momento fiquei com pena do Ryan por ter que arrumar aquilo tudo depois, mas se bem conheço ele vai colocar o dobro de empregadas pra tal função. Aquele sim era o maior folgado de todos. 

- Gostou da festa? - disse quando já estávamos no carro devidamente protegidos pelo cinto de segurança. 

- Foi um máximo! - ela sorriu empolgada. - Gostaria de ficar mais, porém, estou tão cansada. Não sinto meus pés. 

- Não sei como vocês mulheres aguentam esses saltos.

- Sofremos para estar sempre apresentável. 

- Você sabe que pra mim não precisa de muito esforço pra isso. Certo? - olhei pra ela sorrindo por alguns segundos e logo voltando minha atenção para a estrada.

- E eu o amo por isso. - ela sorriu que nem uma criança quando ganhava um doce e se inclinou pra me beijar, me virei rapidamente a dando um selinho, mas ainda sim olhando pra frente. 

 POV Alicia

Você já se sentiu que tudo estavam perfeito em sua vida e que logo algo aparecia pra estragar tudo? Eu tinha medo, medo de talvez esse "algo" apareça mais rápido do que eu esperasse.  Cheguei a conclusão que minha vida era como um castelo de areia, era difícil mante-lo em pé, quando se fixava no solo ficava tão belo, porém um vento facilmente o destruiria. Funcionava exatamente assim com a nossa vida, com o nosso coração. 
Isso parecia um pouco insano, mas estava com mau pressentimento. Um vento aparece a qualquer hora sem previsão exata. O que me restava a fazer era aproveitar cada minuto ao lado de Justin como se fosse o último. 

[...]

Encarava a porta do elevador enquanto os braços de Justin me rodeava. Fiquei observando as tatuagens, elas eram tão bem desenhadas, ele dizia que tinham significados os quais eu não sabia. Justin iria dormir comigo hoje, não achava justo ele voltar a essa hora pra sua casa, sem falar que eu sentia sua falta ao meu lado.

A porta se abriu e nos locomovemos até a porta de meu apartamento, com a chave já em minhas mãos, abri a porta dando passagem pra ele primeiro e passando depois. Tranquei a porta e joguei minha pequena bolsa de festas em cima do sofá. 

- Eu vou tomar um banho, sinta-se à vontade. - sorri. 

- Você falou como se eu fosse um estranho. - ele estranhou. Me sentia envergonhada, eu não estava bêbada o suficiente para pedir Justin para tomar banho comigo. Quando pedi ontem de manhã, estávamos num clima pra isso. 

- Como queria que eu falasse? - disse divertida tentando evitar algo tenso ou constrangedor entre nós.

- "Justin meu amor lindo e gostoso, quer tomar banho comigo?" Definitivamente seria melhor. - ele se demonstrou sapeca.

- Bom, já que insiste. - ri dele. - O que você acha de tomar banho comigo? 

- Não, tem que ser com as minhas palavras. - ele estava claramente se divertindo com a situação. 

- Nem pensar, não mentiria assim tão na cara de pau. 

- Acho que você está bêbada, falando coisas sem sentidos. - neguei com a cabeça com os dentes cravados em meus lábios. - Quer saber, você está louca demais, incapacitada de tomar banho, logo irei te ajudar. - ele veio até mim e desprevenida fui pega feito um saco, ele me apoiava em seu ombro largo, me fazendo pensar que pesava como uma formiga, por mais que reagisse contra, ele parecia e se demonstrava não se importar. 

- Ridícula essa sua atitude. - disse séria.

- Quietinha. - ele me colocou no chão. - Agora só relaxa. - ele sorriu e me beijou.

E ali eu me perdi nele, mais uma vez.

[...]

Justin deitava na cama ocupando seu espaço ali. Meu telefone tocava avisando uma nova mensagem, estranhei esse fato, já que geralmente quando recebia mensagem a essa hora era de Justin, e hoje ele estava ao meu lado. 

"Ei, to em casa já. Diz pro Justin que ele sabe escolher as amizades. - Mia" 

Não teve como não rir daquilo. Mia era uma tarada, porém não chegava a ser oferecida. Ela nunca chegava em ninguém. Ela era minha anja de mente perversa. E como todo anjo, você não vive sem. 

- Mia? - Justin adivinhou.

- Sim, ótimos elogios sobre Chaz. - disse enquanto andava sobre meus joelhos na cama indo em sua direção. Ele riu.

Justin abriu os braços me convidando a deitar nele, assim eu fiz, ele me abraçou me aconchegando e me aquecendo com o calor de sua pele. Era nessas horas que percebia que com ele tudo melhorava


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Continua...


Nem chegou os comentários que eu queria, mas eu resolvi postar em consideração as meninas que fizeram comentários PERFEITOS. Eu agradeço muito por vocês e a Dricka que me ajudou tanto! Brigada viu meus amores!

Por favor comentem, eu to me dando o máximo nessa ib, eu to adiantando capitulos. Por favor, não custa nada! Brigada amores!



                                           




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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Midnight City - Cap 26 - Para minha Ali *--*

-- 23 comentários:
Other part of you


Estava esperando Alicia na porta de frente com um copo de bebida na mão. Dei mais um gole e olhei pro relógio, ela havia me ligado a quase 10 minutos atrás. Quando olhei pra rua novamente, seu carro estava estacionando ali perto. Sorri largamente caminhando até aquele local. Confesso que me surpreendi quando apenas suas pernas saíram do carro e em poucos segundo seu corpo perfeito vestido com uma saia apertada e blusa de botão branca um pouco transparente. Seu salto a deixava mais longa e mais... gostosa. Mia estava com um vestido rosa apertado. Puta que pariu eu iria explodir ali. 

- Meu deus! - a medi de baixo pra cima com os olhos. - Você tá demais. - acho que foi o único elogio que encontrei alem de outros nada agradáveis pra ocasião.

- Gostou? - ela sorriu dando uma rodadinha, por um momento desci meu olhar para sua bunda. 

- Perfeita! - sorri e estiquei minha mão pra ela. Ali chamou Mia que ajeitava a barra de seu mini vestido. 

Adentramos a festa e fiquei surpreso com a reação de Ali, ela parecia estar até acostumada com aquele tipo de ambiente. Ela se agarrou aos meus braços e olhava ao redor parecia que procurava algo. Deixei isso quieto e fui até o bar. Encontrei os meninos novamente e antes mesmo de falar com eles, pedi outra dose de cerveja. Hoje não iria pedir nada forte, tinha Ali pra cuidar. 

- Ei, gente! Essa aqui é a Ali, e essa é a amiga dela Mia. Meninas esses são Ryan, Chaz e Chris. - os apresentei.

- Prazer. - as duas disseram timidamente. 

Ryan pegou a mão das duas e beijou as mesmas sem deixar de olha-las. Revirei os olhos com sua atitude, a pouco tempo ele a chamava de freira. Chaz ousou a dar um beijo na bochecha de ambas e Chris pareceu ser o mais direito as cumprimentando com um simples abraço. Um pouco demorado, mas nada demais. 

- Quando você me falava delas, não imaginei que fossem tão lindas. - Chaz comentou sem deixar de encara-las. Foi inevitável não perceber o rubor no rosto de Alicia. Mia parecia já está mais acostumada. 

- Obrigada. - Ali murmurou. 

- Não sabia que Justin tinha amigos tão simpáticos. - Uau, eu definitivamente não conhecia esse lado da Mia. 

- Quer danar gata? - Chaz se aproximou dela.

- Por que não? - ela sorriu e ambos sumiram na pista de dança. 

Abracei Ali de lado pela cintura, me encostando no balcão. O barman já havia posto meu outro copo ali, dei mais um gole e repousei o copo ali novamente. Ryan e Chris começaram uma conversa interessante onde tenho certeza que o assunto era mulher, ou pior a minha mulher.

- Está gostando? - sussurrei no ouvido Alicia que observava tudo, às vezes ela fazia cara de horror, e quando seguia seu olhar podia ver pessoas se comendo e fazendo loucuras. 

- A-aham. - ela gaguejou. 

- Olha se não tiver gostando a gente pode ir pra casa montar a nossa festinha. - sorri malicioso e mordi o lóbulo de sua orelha a arrepiando levemente.

- Por mais que seja tentador, eu quero ficar. Gosto de ver gente. - ela disse me fazendo rir.

- Então Ali, você é daqui? - perguntou Ryan se virando pra cá juntamente de Chris.

- Eu moro aqui em Nova York, mas sou brasileira. - ela respondeu simpática. - E vocês?

- Canadense, e ele - apontou para Chris. - é o único americano. 

- Sou de Atlanta, vim pra cá a negócios. - Chris olhou pra mim. Tão discreto.

- É, Ali quer dançar? - perguntei desviando sua atenção pra mim.

- Claro. - ela se afastou de mim e foi me puxando pra pista de dança. - Até mais meninos. - ela acenou pra eles que acenaram de volta.

Ela parecia ter gostado deles. Ficaria feliz em saber disso, porém acho que eles também gostaram dela, até demais. Me concentrei na mulher que rebolava de uma forma engraçada a minha frente. Puxei ela pra mim a deixando seu corpo virado de costas colado ao meu. Enrolei meus braços em sua cintura e comecei a mexer meu quadril conforme a música, Alicia me acompanhava, definitivamente dançar não era seu forte. Coloquei minha mão uma em cada lado de sua cintura e a fiz com que ela rebolasse melhor. Bem, melhor chegava a me excitar. Já que sua bunda roçava em meu membro por cima das roupas. Colei mais nossos corpos e comecei a beijar seu pescoço, logo que sentiu meus beijos em sua pele, Ali deitou sua cabeça em meu ombro me deixando com o livre acesso naquela região que eu adorava.

- Awn. - gemeu. - Isso não é lugar. - falou de olhos fechados apenas sentido meu toque.

- Calma. - ri de leve contra seu pescoço sentindo seus pelos se ouriçarem. - Avise isso pra sua amiga ali. -ri assim que vi Mia se atracando com Chaz. Ali se ajeitou procurando Mia que estava a nossa frente, porém um pouco afastada.

- Ah meus deus! Mia não tem jeito. - ela riu observando sua companheira. - definitivamente.

- Ainda bem que você não é assim, teria um maior trabalho se fosse. - disse a fazendo rir. O que acha de beber alguma coisa, você não tomou nada desde que chegamos.

- Seria ótimo. - ela sorriu e me acompanhou até o balcão de bebidas 

Ela sentou no balcão e eu fiz um sinal para que o cara viesse nos atender. Olhei pra menina que parecia perdida no meio de tantas bebidas coloridas e nomes diferentes. Ela olhava tudo fazendo uma cara estranha pra cada uma. Ri de leve se suas expressões e ela finalmente se virou pra mim.

- Perdida?

- Eu só não costumo beber. - esclareceu.

- Faz sentido, não faz seu tipo. - ela me olhou incrédula enquanto ria. Alicia era muito santinha e ingênua. Não tinha cara que bebia.

- Eu não sou tão boba quanto pareço.
- Tenho que concordar. - ela riu. 

- Vou querer cerveja, não quero nada exagerado, preciso me manter sóbria pra afastar essas piranhas em cima de você. - ok, isso me surpreendeu.

- Uau, depois eu que sou o ciumento. - ela abaixou a cabeça sorrindo divertida.

- Faz parte. - ela disse e se virou pro cara que não evitou seu olhar malicioso pra ela, que tenho certeza que não percebeu e prosseguiu pedindo sua bebida. Pedi a minha também o cara se foi.

Ficamos conversando enquanto bebíamos um pouco. Acabei descobrindo que ela era fraca pra bebidas, com duas cervejas ela ficou alegre. minha pequena, eu sentia uma necessidade tão grande de cuidar dela e protege-la. Ela era como um diamante precioso, qualquer toque incerto ela quebraria. Eu já demorei um tempinho pra consertar o que havia despedaçado, não queria vê-la assim de novo. Ela é igual a mim, orgulhosa, mas sei que não leva rancor por muito tempo. ela era controlada e sabia moderar, mesmo ás vezes agindo por impulso como maior parte do tempo. Eu conheço Alicia, pois ela era exatamente igual a mim.

Fiquei a observando de perfil observando de perfil, seus cabelos estavam maiores e mais escuros, seus lábios era extremamente convidativos e carnudos. Ela era linda ao mesmo tempo que era perfeita pra mim. 

Depois de algum tempo, voltamos para a pista. Ela dançava loucamente, posso dizer que quando ela está alterada ela fica mais sexy ainda e bem, dança bem melhor. Ali acabava ganhando olhares os quais não me agradavam nem um pouco. Puxei ela pra mim ficando um de frente pro outro e coloquei meus braços ao redor de sua cintura em sinal de possessividade, queria deixar bem claro que ela era minha.

- Justin! - uma voz surgiu. Soltei Ali que se virou pro lado - Ei! - Olhei pra mesma direção me virando e vi Lindsay. Merda!

- Oi! - sorri tentando parecer simpático. Lindsay era uma das putas da boate, já comi algumas vezes mais ela era grudenta, e eu não quero ter algo sério com uma puta. 

- Quanto tempo! Ainda tá na boate? - Merda isso não poderia está acontecendo. 

- Sim... não.  Vou beber alguma coisa depois a gente conversa. - Puxei Ali pra longe dela e fui até o balcão. Não, não , não, mil vezes não!

- Justin, como assim boate? - Ali me olhava confusa. 



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Continua...



Hey amores, pela a demora, não foi culpa minha, gente não custa nada comentar, me faz feliz, e não tenha vergonha, pfvr, eu amo todas vocês e sou muito grata a isso tudo. Eu já cheguei a 28 comentários poxa. 



Mas enfim... Gostaram??? Hahaha podem me matar já por parar nessa parte hahah GOSTOU? DIVULGUE!! V





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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Midnight City - Cap 25

-- 23 comentários:

POV Alicia

Por mais que eu queira saber e estivesse curiosa para o que o Justin quisesse me contar, tinha que sair as pressas. Mia estava desesperada, acho que ela achava que seria detida ou algo assim. 

As pressa me arrumei com um vestido, já que era a vestimenta mais rápida de se arruma. Ajeitei meu cabelo e separei alguns documentos na bolsa enquanto Justin se arrumava também. Ambos prontos, descemos correndo e fomos em direção ao carro de Justin que nos esperava estacionando na frente do hotel. Entramos e permanecemos em silêncio até chegarmos no local. 

Mia se encontrava completamente louca e descabelada. Era uma cena engraçada de se ver e me fez rir por alguns segundos antes de soltar do carro correndo e ir até ela. 

- O que houve? - perguntei preocupada me separando dela.

- Eu vim buscar seu carro, porém esse cara me barrou e tá querendo rebocar. - ela choramingou. 

Justin estava atrás de mim ouvindo tudo. Coloquei minhas mãos no rosto pensando no que fazer acerca daquilo. Senti um vento passar por mim, observei Justin se distanciando indo em direção ao guarda. Estranhei aquilo e olhei pra Mia tentando acalma-la. A abracei e acariciei seus cabelos. Em poucos minutos Justin voltou e me deu a chave do meu carro. Arregalei os olhos olhando pra objeto de metal em minha mão. 

- Mas... Como? - perguntei surpresa.

- Sem preguntas. - ele sorriu e olhou pra Mia que o encarava boquiaberta e perplexa. 

- Uau! Obrigada!! - sorri e o abracei pelo pescoço dando um leve beijinho ali. Me separei.

- Justin, você é um anjo! - Mia o abraçou o fazendo rir. 

- Obrigado! - ele sorriu divertido. - Acho que podemos voltar pra casa agora, né? - ele estava um pouco afobado, não sei. 

- Jus, Mia vai lá pra casa comigo pra levar o carro. Se quiser ir... - não sei porquê aquilo soou tão vergonhoso.

- Hoje não vai dar, eu vou encontrar com uns meninos, podem ficar lá. - ele sorriu e veio se despedir da gente. 

- Eu te ligo, não vou sumir. - ele sussurrou em meu ouvido e me selou demoradamente. - Tchau Mia. 

- Tchau Justin! - ela acenou. 

- Parece que é só nós. - olhei pra ela e entrelaçamos nossos braços e fomos pra minha casa em meu carro.

Era impressionante, ele não saia da minha cabeça. O que ele iria me contar? Como ele conseguiu o carro tão rápido? Ele era tão misterioso, isso dava pra ver em seus olhos, que por sinal eram tão profundos. Ele era como uma linda poesia, me fazia ficar encantada com cada detalhe seu. 

POV Justin

O que um pouco de dinheiro e suborno não faz? Era simples subornar um guardinha de rua como aqueles. Estava realmente divertido ver as reações de ambas com a facilidade a qual consegui o carro. 

[...]

- E então qual é a boa? - disse assim que entrei sem bater na porta  da casa do Ryan. Todos os meninos já estavam lá.

- Fala ae bro! - Chaz cumprimentou levantando o copo de cerveja em sua mão.

- Ei parceiro! - Chris fez o mesmo.

- Fala aí. - Ryan disse e eu me sentei ai lado dele que me olhava confuso. - Nossa cuidado pra sua boca não invadir seu ouvido. 

- Hã? - sorri confuso.

- Você não para de sorrir e isso tá me irritando. - Chaz falou bebendo mais um gole. 

- A noite de alguém foi boa. - Ryan sorriu me entregando uma cerveja. 

- Foi mesmo. - sorri malicioso. - Ali foi perfeita. E tem um corpo que puta que pariu!

- Ow! Preciso conhecer essa garota. - Chris se manisfestou.

- Nem chega perto dela seu maníaco. - ataquei uma almofada em sua direção. 

- O que acha de uma festa hoje? Aqui em casa? Você chama sua garota. - Ryan deu uma ideia que tive que considerar. 

- Fechou. - sorrimos e brindamos.

[...]

Não demorou muito pra casa lotar, era sempre assim. Não sei se Ali gostaria de um ambiente desses, mas estava como uma típica festa americana de jovens. Putas por todo lugar e moleques se aproveitando o máximo delas. Tinha bebidas de todos os tipos e bem, tinha drogas. Porém só ia ali quem quisesse. 

Resolvi ligar pra Alicia. Era 23:00 horas e não sabia se ela já estaria dormindo ou algo assim. Disquei seu número, e esperei dois toques até sua voz dominar meus sentidos, como sempre fazia.

- Oi amor! - ela atendeu rindo.

- Ali? Quanta felicidade! - sorri.

- É que eu tava rindo da Mia falando besteira aqui. - ela riu e ouvi Mia gritar no outro lado causando mais risadas. - Que barulho é esse?

- To numa festa na casa do meu amigo, e te liguei pra você vim pra cá, pode levar a Mia. 

- Ok, eu vou ver com  Mia, manda o endereço por mensagem. 

- Tudo bem, eu te espero na porta, me liga quando estiver chegando.

- Ok, beijos.

- Te amo. 

- Eu também. - desligamos.

POV Alicia

Eu não ia deixar Justin sozinho numa festa com os amigos onde sei que teria meio mundo se esfregando nele, Justin era homem além de meu. 
Olhei pra Mia com um olhar malicioso, ela olhou pra mim confusa, meu celular despertou e eu vi o endereço, pelo o que indicava era numa rua cheia de mansões, inclusive perto a da de Justin. 

- Temos uma festa hoje. - disse ainda olhando o endereço.

- Sério? Eu amo festas! Mas não tenho roupa. - ela fez um beicinho.

- Eu te empresto. 

- Ali, você não gosta muito disso. - ela acariciou meus braços.

- Eu não vou deixar o Justin sozinho rodeado de vadia né? - Mia assentiu. - Vem, vamos nos arrumar, essa noite o Justin vai babar por mim. - sorri o que fez Mia bater as palmas.

POV Justin

Agora era só espera por ela. Ali, minha Ali.



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Continua...

Oieeee, estão gostando?? Espero que sim!
Obrigada a todas meninas que leem essa ib, obrigada as que comentam e as que divulgam! obrigada!!



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sábado, 4 de maio de 2013

Midnight City - Cap 24

-- 23 comentários:
cuz you are my real love.


Meu coração foi pra boca, como assim? Não podia ser! Entrei em desespero. A primeira lágrima ia escorregar pela minha bochecha, quando a porta se mexeu e finalmente Justin saiu atrás dela.

- Ali, você acordou! - ele sorriu e veio me abraçar, abracei ele tão forte pra ter certeza que ele estaria ali. - Uau! - ele notou minha força naquele abraço e pensou um pouco. - não acredito que você pensou que eu ia embora. - ele sorriu maroto e eu assenti de cabeça baixa. - eu estava comprando coisas pra fazer pra você. - olhei pra sua mão e havia sacolas de super mercado.

- Ah, que bom. - me senti aliviada.

- Você foi no banheiro? - ele perguntou e eu neguei. - por isso. - fiz uma expressão confusa e me virei, abri a porta do banheiro e nossa!

- Justin! - coloquei as minhas mãos na boca. - Você fez isso pra mim?  - sorri.

- Achei que gostaria de tomar um banho assim que acordasse e relaxar. - ele me abraçou por trás. - eu melhor eu ir pra cozinha, saber que você está nua debaixo desse lençol está me deixando maluco. - o rubor tomou conta de minha face. 

Justin se separou de mim e foi em direção a cozinha. Um sorriso bobo ficou implantado em meu rosto. Mordi os lábios para ver se conseguia parar de sorrir feito uma idiota e bem, não consegui. Voltei para o quarto e separei alguma roupa, coloquei minhas peças íntimas e coloquei um short jeans e uma regata, poderia tomar banho na banheira espumante que Justin preparou, mas tive uma ideia, ou melhor, precisava de uma companhia pra isso. 

Não contive pensamentos maliciosos ao ver Justin de costas, ele simplesmente tirou a roupa, estava apenas de boxer. Por que? Eu não sei. Fui até ele e o abracei beijando sua tatuagem de índio nas costas.

- Amor. - ele se virou me dando selinho, não tinha me acostumado muito com Justin me chamando de amor, porém não paralisava mais ao ouvir aquela palavra saindo de sua boca.

- Qual foi a necessidade de ficar de cueca? - olhei pra baixo.

- Estava calor com esse forno ligado. - ele explicou me abraçando. 

- Ah sim, quando fica calor gosto de ficar pelada.

- Hoje está 40 graus, pode começar o stripper? - ele se afastou de mim sorrindo e eu o encarei indignada. - que foi? Falta musica? - ele ia pegar seu celular no balcão, mas eu o impedi. 

- Justin! - eu ria de sua cara, parecia que estava levando a sério. 

- O que foi? - ele riu. - Bom, agora falando sério. Por que você não tomou banho? - ele perguntou confuso.

- To fedendo? - assustei.

- Não, não! - ele disse rápido rindo. - é por que você não demorou nem nada. - ele explicou.

- Ah sim! É que eu quero tomar com você. - abaixei a cabeça com a expressão mais vergonhosa do mundo. Acho que isso fez Justin rir, já que ouvi uma risada vindo dele.  O mesmo levantou minha cabeça e simplesmente me deu um dos melhores beijos da minha vida. 

- Eu adoraria. - sussurrou contra os meus lábios esbarrando de leve neles a cada sílaba pronunciada. 

[...]

Justin já havia me barrado da cozinha, pelo menos 7 vezes. Já não aguentava mais ver TV, bufava sem nem sentir mais. Trocava os canais consecutivamente, nada parecia interessante. Brinquei no celular de Subway Surf, era viciada naquele joguinho, finalmente aquilo pareceu me distrair. 

A porta se abriu e Justin saiu de lá sorrindo. Caminhei até ele rapidamente e entrei na cozinha afobadamente. 

- Uau! - foi tudo o que consegui dizer. - Eu nem como tanto assim.

A mesa estava repleta de comida, tinha de tudo. Eu fiquei sem saber o que escolher, ele me acompanhou e puxou a cadeira para que eu sentasse. Me sentei com os olhos brilhando. Jus sentou ao meu lado e sorriu orgulho consigo mesmo para seu trabalho mais que maravilhoso.

- Você não precisa comer tudo. - ele me olhou decifrando meus pensamentos. 

- Eu sei, amor. - disse e o olhei. Havia sido a primeira vez que eu o chamei assim.

POV Justin

Ela tinha acabado de provar que sentia o mesmo que eu sentia por ela, de alguma maneira. Foi inevitável não sorri. Me aproximei dela e fiz um biquinho pra que ela se aproximasse e assim nos selamos. 

Meu celular tocou acabando com todo o clima de romance, tipo colocar comida um na boca do outro, juro que nunca me imaginei assim algum dia. Ela me mudava tanto, me fazia esquecer de tudo e de todos. E era isso que eu gostava, era exatamente o que eu mais precisava. Esquecer.

- Ryan? - atendi já sabendo quem é pelo o identificador.

- Ei, bro! Onde você está?

- Na casa da Ali. Por que?

- Ta geral aqui na boate vem pra cá.

- Não dá cara.

- Você não desencanou dela? - ele bufou.

- Eu a amo.

- Já contou?

- O que? - me fiz de idiota

- Você sabe muito bem.

- Não contei. 

- Acho melhor você falar logo, ela descobrindo não vai ser nada legal, irmão.

- Eu vou contar, mas com calma.

- Tranquilo, tu sabe o que você faz. 

- Valeu aí, tchau. Depois se der eu passo aí. 

- Falou, tchau. - desliguei.

Respirei fundo tentando achar coragem de encara Alicia novamente, tinha que ter algo pra me avisar isso logo agora? Estava tudo tão bem. Odeio ter minha cabela imersa de pensamentos como esses. Voltei pra cozinha e encontre Ali lavando a louça. Ela não existia mesmo.

- Não precisa fazer isso. - a repreendi.

- Não gosto de bagunça.

- Nem eu, mas eu suporto a bagunça que você mais no meu coração. - acho que estava inspirado, só pode.

- Ah meu deus! Que lindo! - ela se virou pra mim e agarrou meu pescoço.

- Eu? Eu sei. - brinquei 

- Também. - ele sorriu olhando pra mim e me beijando - Banho? - ela mordeu meu lábio inferior. 

- Claro. 

[...]

Era difícil me controlar com ela pelada sentada a minha frente na água. A abracei e a fiz com que suas costas encostassem em meu tórax. Comecei a beijar seu pescoço, ela deitou sua cabeça facilitando meu acesso. Eu não iria longe, mas não poderia deixar de me aproveitar. Minhas mãos subiram lentamente para seus seios os massageando. Ali arfava e eu me excitava cada vez mais. 

- Preciso te contar uma coisa. - sussurrei em seu ouvido.

- o que?

- Você está mais gostosa ainda. - ela sorriu e se arrepiou. 

- É? - ela sorriu e virou seu rosto de lado pra me ver. Assenti e ele riu e me selou demoradamente.

- Mas não é isso. - respirei fundo. - me promete uma coisa?

- O que? - ela perguntou confusa.

- Não me deixe. Depois que eu te contar. - ela virou pra mim completamente assustada. 

- Você está me assustando. 

- Só prometa. Saiba que eu te amo. E tudo foi verdadeiro. 

- Ta, eu prometo.

- Bom, o motivo da gente não poder ficar é que... - o celular berrante de Ali atrapalhou.

- Hãn, desculpa. - ela se esticou e pegou o celular

A cada palavra, que ela dizia o desespero em sua expressão só aumentava, me deixando preocupado. Quando ela desligou ela olhou pra mim com uma cara preocupada. Olhei pra ela como se perguntasse o porque do pavor em seu rosto.

- Meu carro foi rebocado, vou ter que ir correndo pra Liz. - ela disse rápido. 

- Eu te levo. - ela assentiu e fomos indo.

Talvez aquilo fosse um sinal de que não era a hora certa.

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Continua...

Oi, oi, oiieee shuahsa vcs querem me matar eu sei, mas me desculpa ontem nao deu pra postar, mas genteeeeee eu to muito felizzzzzzzz 28 comentários aaaaaaaaaaaaah pirando demais hahaha

Meninas mandem os blogs de vocês que vou divulgar todos, e anonimos por favor se identifiquem e so comentem uma vez, eu imploro! 

Obrigada a todas que comentaram, brigada mesmo haha 
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